Thursday 29 March 2012

Alex 9 - A Guardiã da Espada (Crítica)

Ok... Eu não li este livro. Eu devorei-o. Apesar de ter lido em dois dias (mas juntando as horas de leitura dá 5), bati o meu recorde de leitura. Nunca tinha lido um livro tão rápido (isto é um aspecto muito positivo). Este livro descansava na minha prateleira há um ano precisamente, ganhando pó e mais pó. Foi-me dado como prenda de anos e eu li as primeiras páginas e não gostei, por isso deixei-o de lado. No entanto, ontem (dia 28 de Março), o autor comentou num post meu no grupo George R.R. Martin - Portugal no Facebook e após uma conversa por comentários com outro utilizador, convenceu-me a pôr de lado o Senhor dos Anéis e ler a Alex 9. E devo dizer que não foi erro nenhum...

Mais uma publicação da brilhante editora Saída de Emergência (devo dizer que é, no momento, a minha editora preferida), mas desta vez um livro inserido na colecção Teen e não na Bang! Devo dizer, no entanto, que acho que este livro devia e merecia estar na colecção Bang!, uma vez que no manifesto Bang! publicado em alguns livros da colecção eles juram apenas publicar os grandes autores e os grandes livros. Mesmo assim, acho que é um livro capaz de agradar pessoas dos 12 para cima. Bem, aqui vai a sinopse.
A caminho da frente de batalha contra os invasores, o Príncipe Dael de Brodom descansava com a sua guarda junto às margens de um lago quando se dá um estranho fenómeno: uma estrela despenha-se nas águas e de lá emerge uma mulher quase nua que cai inconsciente nos seus braços. Será este o sinal de que uma antiga profecia se está a realizar?
Sem saber porquê, a Tenente-Coronel Alex 9, da 3ª Unidade de Comando de elite, é projectada para um planeta muito parecido com a Terra, onde uma guerra entre impérios medievais se está a travar. Aparentemente, a chegada de Alex 9 à Segunda Terra despoletou uma miríade de consequências políticas que estão longe de fazer sentido.
Ao longo deste volume, repleto de batalhas com espadas e armas magnéticas, as linhas de trama começam a cruzar-se e descobrimos um conflito que se prepara à séculos. Mas para onde levará?
Escrito por Bruno Martins Soares sob o pseudónimo Marin S. Braun, o livro tem uma classificação de 3.65 estrelas.
-Personagens-
Neste livro é-nos apresentado um leque de personagens que de início parecem contar histórias diferentes, mas que no fim descobrimos estarem todas ligadas. Temos a Alex 9, a personagem principal, o Príncipe Dael de Brodom, Kaoru, Pierre, Clayton, o Príncipe Al-Sa Hudin, o Sultão Al-Hu Irad, Wa-Tzu, Garic e Hert, entre muitos outros. As personagens de início vivem histórias separadas mas depois juntam-se todas e descobrimos que o conflito é muito maior do que aquilo que imaginávamos. A personagem que eu mais apreciei foi mesmo a Alex 9. A maneira como era descrita, o seu espírito heróico e guerreiro, mas ao mesmo tempo pacífico e calmo; a sua destreza como guerreira, a sua simpatia e bravura tornam-na mesmo numa heroína perfeita e enquanto lia as partes a ela dedicadas, só queria que nunca mais acabassem. Neste livro, tal como nos livros de Martin, podemos ver que as personagens têm duas facetas, o que torna a história muito mais interessante e viciante. 9 em 10 para as personagens.
-Escrita-
Este é, devo confessar, um ponto um pouco fraco neste livro. Não que a escrita fosse muito má. Era fluída e simples e fácil de ler. Descritiva e apresentava muito diálogo realista, no entanto havia partes em que me perdia e me sentia confuso devido à descrição. Mas a escrita do Bruno Soares nas partes de acção são das melhores que alguma vez li. Nas partes em que havia guerra ou batalhas ou simplesmente perseguições e corridas, sentia mesmo o momento, sentia-me dentro do livro, conseguia ver tudo à minha frente. Uma das minhas passagens favoritas e que me pregou ao livro foi a parte em que a Alex 9 está na estalagem com Fredel e luta contra os saqueadores. 6 em 10 para a escrita.
-Cenário-
O livro passa-se essencialmente na Segunda Terra, no reino de Brodom e Tamurya. A descrição dos reinos e dos locais não era muita, mas dava para visualizar mais ou menos os castelos (Pratan e Kerlyn), assim como os vales (o de Golaria, principalmente). Gostei da ideia da Segunda Terra viver numa época medieval em tudo igual às da Europa, com os castelos, as quintas, os reis, etc. mas no entanto ter fortes elementos japoneses. Aliás, os elementos japoneses podem ser encontrados em todo o livro o que dá ao livro um ar mais original e diferente. 8 em 10 para o cenário.
-Ideia/Enredo-
Enquanto que a escrita foi um dos pontos fracos, a ideia geral do livro é o ponto mais forte e que mais me surpreendeu. O livro começa em Brodom (medieval) e depois passa para Marte (futurista) e quando eu pela primeira vez li estas primeiras páginas larguei o livro porque achei a ideia estúpida. Quem é que decide juntar uma época medieval com um tempo futurista? É do tipo: "por que não pegar no Robb Stark e levá-lo para Marte para ele conhecer uns extraterrestres para poder derrotar todos os outros?". Mas agora que li o livro todo, vi que a ideia é uma das mais originais, geniais interessantes e maravilhosas que alguma vez vi num livro. Como é que nunca ninguém tinha decidido escrever um livro com elementos medievais e elementos futuristas? Provavelmente alguns escritores já tinham pensado nisso e tinham achado a ideia parva, mas a forma como o Bruno pegou nesta ideia deixou-me boquiaberto. Ele conseguiu fazer dois mundos totalmente opostos colidirem, adicionou elementos japoneses em todo o livro e um pouco de árabes e criou este livro sem que parecesse um emaranhado de ideias. Está tudo escrito de forma homogénea sem fazer a ideia soar estúpida. 10 em 10 para a ideia e dava mais se pudesse.
-Outros-
Este livro, tal como nos do George R.R. Martin, podemos encontrar diversas reviravoltas e surpresas. Aqueles que parecem de confiança afinal não são e aqueles que não parecem de confiança são. Diverti-me imenso no início, quando as personagens nos são apresentadas, porque era apresentada uma personagem e eu dizia se era boa ou má e depois mais para o meio do livro descobria se estava correcto ou não. Outra coisa que adorei neste livro e que já referi antes, são as cenas de acção. Melhoram muito a minha consideração para com o livro. 8 em 10 para os outros.

Ora bem, o prognóstico. O livro reúne, segundo os meus parâmetros, um total de 41 pontos em 50 que corresponde a 8.2 em 10 pontos que, arredondado, dá 8 em 10 pontos. Realmente é um Excede as Expectativas. Passo a exemplificar porquê:
O livro chega aqui
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As minhas expectativas


Aqui fica a minha crítica ao livro Alex 9 - A Guardiã da Espada. Até à próxima!

P.S.: Segundo o autor, a trilogia Alex 9 vai sair num só livro (ou seja, três livros num só) dentro de algum tempo. Por isso, se estiverem interessados em ler, podem comprar os três livros de uma vez só e sai mais barato do que comprar separados.

Tuesday 27 March 2012

Mais um update (e Os Livros do Lars)

Após pensar mais um bocado, cheguei a uma conclusão. Eu sei que já mudei o meu sistema de atribuição de classificação antes, mas vou ter que o mudar outra vez. Até agora tenho atribuído um total de cinco estrelas a cada parâmetro para no final perfazer um total de 25 estrelas e depois, com algumas contas, chegar a uma conclusão final que podia ir de 0 a 5. Mas hoje, quando estava a ler "O Senhor dos Anéis I - A Irmandade do Anel", comecei a pensar na crítica que ia fazer apesar de só ainda ter lido 100 páginas. E comecei a pensar e a pensar. Eu estou realmente a gostar do livro, mas não é, na minha opinião, um livro 5 estrelas. No entanto não lhe quero dar 4 porque isto é um clássico da literatura fantástica, um pilar deste género de literatura, a base de todos os livros de fantasia. Então pensei e pensei e decidi fazer uma pausa. Fui então ao blog do Lars (Os Livros do Lars e, digo desde já, que é um blog que todos os amantes de leitura devem visitar) e reparei que a classificação dele vai de 0 a 10. Assim é mais fácil de atribuir classificações porque tenho um maior leque de opções. E é isso que vou fazer. Vou alterar a minha classificação de maneira a ir até 10, tanto na classificação dos parâmetros como na classificação final.
No entanto, coloca-se mais dois problemas.
1º: sendo eu um grande fã do site Goodreads porque me ajuda a organizar as minhas leituras, também gosto de atribuir classificações lá. Mas neste site só pode ir até 5 estrelas e eu vou passar a classificar até 10. Ora, lá vou eu fazer as minhas contas e vou ter que começar a passar estrelas de um lado para o outro. Mas como disse no meu último update, as contas podem dar números decimais e por isso o que eu disse no último update quanto às casas decimais, vai-se aplicar aqui.
2º: tendo agora um maior leque de opções, não posso manter a ideia de: se tem 5 estrelas é excelente, se tem 4 é maravilhoso, etc. Então passa a ser: se tem 10 é Brilhante (B), se tem 8 ou 9 é Excede as Expectativas (E), se tem 6 ou 7 é Aceitável (A). Até aqui são classificações dentro da categoria Bons Livros. Depois existe a categoria Maus Livros: se tem 4 ou 5 é Fraco (F), se tem 2 ou 3 é Horrível (H) e se tem 1 é Troll (T). Como devem ter percebido os fãs da saga Harry Potter (a minha saga favorita), esta é a classificação atribuída nos exames de Hogwarts e achei giro adaptá-la à minha classificação :)

E pronto, já está feito o update.
Até à próxima!

P.S.: não se esqueçam de visitar os Livros do Lars: http://livros-lars.blogspot.pt/

Jon Snow, Frodo Baggins, Harry Potter, Mockingjay, Nora Roberts e um pouco de inglês à mistura

Hoje em dia a língua internacional é, sem qualquer sombra de dúvida, o inglês. Se uma pessoa for passar férias para a França e não souber francês, o inglês serve muito bem para desenrascar. E vamos imaginar que duas pessoas vão concorrer a um emprego: uma delas sabe inglês e a outra sabe espanhol. Estudaram as duas na mesma universidade e tiveram as mesmas notas, mas a pessoa que sabe inglês tem mais probabilidades de conseguir o trabalho. E nas universidades há muitos livros em inglês que nem tradução têm. O que eu não compreendo é a relutância dos portugueses em aprenderem inglês. Será que as pessoas não vêm a importância desta língua? O que é uma pessoa hoje em dia sem saber inglês. E o que mais nervos me mete é ver alguém a pesquisar uma coisa no Youtube ou no Google em português e depois ficam frustradas porque não obtiveram resultados. Uma pessoa que queira navegar na Internet tem de compreender inglês porque 98% das coisas na Internet estão em inglês.
Esta é a Nora Roberts (primeira vez que a vejo, sinceramente)
E depois, claro, este "nojo" que as pessoas têm ao inglês trás os seus problemas. A maior parte dos livros que chegam ao nosso mercado são, originalmente, ingleses. As grandes sagas de fantasia  (Harry Potter, Senhor dos Anéis, As Crónicas de Gelo e Fogo, etc) e os grandes romances tipo caramelo (os livros do Nicholas Sparks, da Nora Roberts, da Joanne Harris) são escritos originalmente em inglês e, claro, a maior parte das personagens têm nomes ingleses. No Harry Potter temos o próprio Harry Potter (que se lê ari póter), Ron Weasley, etc. No Senhor dos Anéis temos o Frodo Baggins, o Gandalf e esses nomes todos que só pessoas que percebem inglês conseguem pronunciar bem. Nas Crónicas de Gelo e Fogo temos o Robert Baratheon, o Jon Snow, o Robb Stark. Nenhum destes nomes foi traduzido para português e eu vejo muitos amigos meus que nem olá sabem dizer em inglês a terem dificuldades em pronunciá-los. Ora, por que é que Jon Snow não se chama João Neve? Por que é que Robert Baratheon não se chama Roberto Baratheon? Isto devia ser feito para facilitar a pronunciação dos nomes. Mas não foi feito. Porquê? Porque os nomes nunca se traduzem e vamos lá admitir, mas os nomes traduzidos para português soam ridículos.
Então vejamos o caso dos Jogos da Fome. As personagens têm nomes um pouco estranhos. Não são totalmente ingleses, mas foram feitos para que as pessoas que sabem falar inglês os consigam pronunciar. Katniss Everdeen, Primrose Everdeen, Peeta Mellark, Gale, etc. Os nomes não foram traduzidos e eu vejo amigos meus a dizerem Everdén e Primróse e Péta Melhark e Gále. Os tradutores não lhes puseram nomes portugueses mas traduziram outras coisas para português. Exemplo dos mockingjay, uma espécie de pássaros criados pela Suzanne Collins que na versão portuguesa dos livros se chamam mimo-gaios. Por que é que eles traduziram mockingjay? Para facilitar a pronunciação, pois está claro! Um pouco hipócrita, não acham? Os nomes foram mantidos e muitas pessoas têm dificuldades em dizê-los, mas mockingjay foram traduzidos. E esses mesmos amigos que não sabem dizer Peeta Mellark sabem dizer mockingjay porque mockingjay não é difícil de dizer. E se mockingjay foi uma palavra criada pela autora, foi um nome que ela inventou, não devia ser mantido? Custava assim tanto deixar mais uma palavra na sua versão original no livro. Sim, porque se eles tivessem mantido essa palavra, tenho a certeza que ninguém comprava os livros (sarcasmo). Sim, eu compreendo que algumas pessoas não sabem dizer mockingjay mas se não sabem dizer mockingjay também não sabem dizer Katniss nem Peeta nem Primrose nem Gale e não custava nada manter a palavra original.

No entanto, tudo isto se resolvia se os portugueses decidissem aprender inglês e tudo seria muito mais fácil porque quem não sabe falar inglês vai-se ver "à rasca" nalgum ponto da sua vida. E aqueles que se recusam a aprender qualquer língua estrangeira e que apenas sabem português, ainda pior. Ah!, e eu gosto muito quando os meus amigos dizem que querem ser médicos e até cientistas e acreditam vivamente que não vão precisar do inglês para nada e que na universidade vão ter a "papinha toda feita"...

Sinceramente, o vosso Book Terminator (sim, o meu nome está inglês, problem?)

Monday 26 March 2012

A Fúria dos Reis e O Despertar da Magia (Crítica e Update)

Antes de começar a crítica aos livros vou fazer o update. Eu costumava atribuir estrelas aos livros através de cinco parâmetros e a cada um atribuía ou 1 ou nenhuma estrela e o total perfazia o número de estrelas do livro. Isso vai mudar. Vou continuar a atribuir estrelas aos livros (0 a 5 estrelas), mas a avaliação dos parâmetros vai ser diferente. Em vez de 1 ou nenhuma estrela, vou passar a atribuir 0 a 5 estrelas a cada, fazendo um total máximo de 25 estrelas. Como só posso atribuir de 0 a 5 estrelas no total, vou ter que fazer uma regra de três simples. 25 estrelas corresponde a 5 e o número de estrelas que o livro obteve corresponde a x. Como é óbvio, vão dar muitas vezes números com casas decimais, por isso estabeleci uma forma de isso não acontecer:
- se a casa decimal estiver entre 1 e 4 (incluindo 1 e 4), a cotação desce (ex.: 4.4 passa para 4)
- se a casa decimal for 5, eu decido se a cotação sobe ou desce (ex.: 4.5 passa para 4 ou para 5)
- se a casa decimal estiver entre 6 e 9 (incluindo 6 e 9), a cotação sobe (ex.: 4.8 passa para 5)
Assim acho que será mais fácil classificar os livros. Passemos então à crítica.

Tal como toda a saga As Crónicas de Gelo e Fogo, o 3º e 4º livro da série foram publicados pela maravilhosa editora Saída de Emergência que trás até ao nosso país o melhor que a fantasia estrangeira tem para oferecer através da colecção Bang! No entanto existem alguns erros na formatação de texto, ou seja, por vezes passagens dos livros são confusas e temos de voltar a lê-las, mas de resto tudo bem. Notei outro erro que não sei se é só com a minha cópia ou se é com todas, mas a lombada do livro O Despertar da Magia em vez de ter o título do livro tem A Fúria dos Reis escrito, enquanto que com A Muralha de Gelo é o título do livro que lá está e não o do livro anterior (imagem ao lado). Volto a relembrar que em Portugal os livros originais foram divididos em duas partes, por isso estes dois livros complementam-se porque juntos constituem um só livro, A Clash of Kings que tem 4.38 estrelas no Goodreads. A Fúria dos Reis tem 4.42 estrelas e O Despertar da Magia tem 4.48. Passemos à crítica (agora é de vez)
-Personagens-
As personagens de Martin já são conhecidas por todos os fãs por serem imprevisíveis, por usarem uma "máscara", por terem duas faces, etc. Resumindo, são personagens feitas para prender o leitor ao livro porque nunca sabemos se o criado de cozinha pode ser, na realidade, o rei deles todos (no gozo claro). Mas as personagens destes livros são mesmo assim. Nunca sabemos quem é quem. E isso é o que torna o livro magnífico, é o que faz este livro tão... bom. 5 em 5 estrelas para as personagens de Martin.
-Escrita-
A escrita de Martin é simplesmente bela. O vocabulário usado nestes livros é "pesado" e devo admitir que juntei ao meu vocabulário muitas novas palavras. Martin descreve tudo, desde o aspecto de uma personagem, às paredes de um castelo, passando pelas paisagens e pelos sons e isso ajuda em dois aspectos: no conhecimento das personagens e na visualização mental dos lugares. E isso influencia logo dois dos meus parâmetros: as personagens e os cenários. No entanto, ALGUMAS VEZES é aborrecida e maçadora. Mas de resto, magnífica. 4 em 5 estrelas para a escrita.
-Cenário-
Martin criou o seu próprio mundo para poder colocar as suas personagens. No seu mundo existem dois continentes: Westeros, onde se passa a história central e Essos onde se passa a história de Daenerys. E isto trás vantagens, uma vez que ele pode moldar e criar aquilo que pode e bem lhe apetece. Assim, ele pode criar os lugares mais belos e os lugares mais horríveis e inóspitos que quiser. Para mim, um dos cenários mais lindos nestes livros são o Ninho da Águia, Porto Real e a Muralha (não sei porquê). Existe todo o tipo de cenários nestes livros: terras geladas (a norte da Muralha) , a Muralha (uma enorme muralha de gelo), sítios assombrados e medonhos (Harrenhal), sítios inóspitos e horríveis (Deserto Vermelho), cidades estranhas (Qarth), etc. 5 em 5 estrelas para os cenários nestes livros.
-Ideia/Enredo-
A ideia de seguir a história de uma guerra entre reis não é nova. Um livro com dragões também já existe. E o mesmo acontece com zombies (os Outros) e com magia. Mas Martin pegou em todas essas ideias e fundiu-as numa só mas de uma maneira tão perfeita que os livros não se tornam um emaranhado de ideias. Ele revolucionou o género da fantasia, sem dúvida, e levantou muito as minhas expectativas para um livro de fantasia. 5 em 5 estrelas para a ideia/enredo.
-Outros-
Engraçado como um dos meus parâmetros tem o nome de um dos elementos dos livros que encaixa aqui. Os Outros. Uma espécie de zombies que desapareceram há milhões de anos e que agora se voltam a erguer para acabar com todos. E os dragões. Finalmente dragões. Um livro de fantasia não é nada sem dragões. E o facto de o livro se passar num livro totalmente novo com religiões totalmente novos e com pessoas que praticam magia e numa época medieval e com bastante guerra faz-me atribuir 5 estrelas em 5 a este parâmetro.

Resumindo, o livro obtém um total de 24 estrelas em 25 que correspondem a 4.8 estrelas em 5, ou seja, 5 estrelas. Leiam, re-leiam e voltem a ler porque vai-vos transformar numa pessoa mais culta. Adorei!

Até à próxima!

P.S.: Vou fazer uma pequena pausa na leitura das Crónicas de Gelo e Fogo por duas razões: primeiro porque me disseram que os próximos livros vão ser maravilhosos e que tenho de estar bem preparado; segundo porque quero ler a trilogia Jogos da Fome porque tornei-me fã depois de ver o filme, mas não devem demorar muito a ler, por isso... Obrigado por lerem a minha crítica!

Tuesday 20 March 2012

Um Conto de Natal (Crítica)


Eu queria guardar esta crítica para mais tarde, mas não consegui aguentar. Tenho de a escrever. O livro a que me refiro é o Conto de Natal de Charles Dickens, o famoso conto de Natal sobre um velho ganancioso e forreta chamado Scrooge que é visitado por três espíritos: um do Natal Passado, um do Natal Presente e outro do Natal Futuro. Existem inúmeras publicações deste conto por isso será escusado dizer qual a editora. No entanto devo referir que tem 3.83 estrelas no Goodreads (o que eu acho um abuso, e já vão perceber porquê).
Vamos começar, como sempre, pelas personagens:
-Personagens-
Devo dizer que este foi um dos únicos pontos que eu apreciei no livro. As personagens são interessantes. Scrooge, o velho forreta que aprende uma lição, os espíritos que o ajudam a ver o mundo com outros olhos, os empregados de Scrooge que vivem pobremente, etc. Então, 1 em 1 estrela para as personagens.
-Escrita-
A escrita neste livro é bela, sem dúvida, mas é o principal problema.Na última crítica que fiz falei em "blocos" e esta pertence ao bloco das escritas bonitas, mas dentro deste bloco, cai no bloco das escritas-que-faz-adormecer-de-tal-maneira-que-me-apetece-queimar-o-livro. Eu, enquanto lia este livro, tinha lágrimas nos olhos e não porque estava comovido, mas sim porque estava a ficar cheio de sono. 0 em 1 estrela para a escrita.
-Cenário/Lugar onde se passa o livro-
Os lugares neste livro são descritos mas de uma maneira tão complicada que eu não percebo nada. Provavelmente isto deve-se ao facto de muitas das palavras que aparecem na descrição eu não conheço ou então é um problema da tradução. Só sei que as descrições eram tão confusas que eu olhava para as páginas da frente para saber quando iam acabar. 0 em 1 estrela para o cenário.
-Ideia/Enredo-
Ok, no meio de tanto desastre, a ideia principal neste livro é boa e é uma lição. E eu recebi a mensagem transmitida e gostei da ideia dos fantasmas e de tudo o resto. Por isso este é mais um ponto que se safa entre os outros. Não devemos ser egoístas e devemos ser sempre solidários, etc, etc. Por isso, 1 em 1 estrela para a ideia.
-Outros-
Não há nada para dizer aqui. Este livro não tinha nada de especial que deva ser mencionado, excepto o facto de ter fantasmas. Mas de resto... 0 em 1 estrela para os outros.

Resumindo, 2 estrelas em 5 para o livro e acreditem: não leiam este livro. A sério, não o leiam. Se quiserem um livro para ler enquanto neva lá fora ou se apreciam clássicos, tudo bem. E também o recomendo para quem tem insónias porque isto certamente vos fará fechar os olhos. E não se esqueçam: quando tiverem com falta de lenha, comprem este livro que é barato e dá para acender uma lareira. Aconselho a não ler porque... não leiam.

Monday 19 March 2012

O Atlas Esmeralda (Crítica)


O Atlas Esmeralda é lançado em Portugal pela Porto Editora é um livro de aventura para crianças escrito por John Stephens e é o primeiro livro deste autor, fazendo parte de uma trilogia intitulada de Os Livros da Origem. Conta a história de três irmãos, Kate, Emma e Michael que foram arrancados da cama a meio da noite de Natal. A partir daí passaram a sua vida a saltar de orfanato em orfanato sem terem casa permanente. Até que chega uma senhora ao orfanato actual e quer adoptar os três irmãos. No entanto, Emma e Michael comportam-se indevidamente e a senhora perde todo o interesse. Assim são mandados para outro orfanato. Um orfanato estranho, diferente e sombrio que esconde um grande segredo. Devo referir que este livro implica viagens no tempo.
No Goodreads têm 3.83 estrelas em cinco.
-Personagens-
As três personagens centrais são três irmãos, Kate, Emma e Michael e apesar de serem apenas crianças, são mais complexos do que aparentam. A Kate foi incumbida a tarefa de cuidar dos seus irmãos e tornou-se na figura maternal dos três, tentando protegê-los de qualquer mal. Emma é a rebelde do grupo, revoltada por não se lembrar dos pais e por ter uma vida atribulada, os seus comportamentos podem levar a situações mais negras (!!!). E Michael é o sabichão e apaixonado por anões e que mais tarde explica esta sua paixão. As outras personagens (Dr. Pym, sábio e mágico, a governanta, cómica e impaciente, os anões, o Gabriel, corajoso, etc.) preenchem estas páginas com as suas pequenas histórias e aventuras. No entanto, a personagem que mais me impressionou foi a Condessa que aparece como "má da fita". Primeira vez que vejo uma mulher no papel negro e tão poderosa e gananciosa (sem contar com Cersei da Guerra dos Tronos). Por isso, 1 em 1 estrela para as personagens.
-Escrita-
A escrita neste livro não tem muito que se diga. É simples e fácil de compreender, o que é uma vantagem. Não tem muita descrição, mas mais diálogo e acção. Não nos podemos esquecer que foi escrito para crianças e no entanto é uma escrita que não cabe no bloco das escritas infantis do tipo "a vaca faz muuuu" nem no bloco das escritas maravilhosamente bem feitas do tipo "Crónicas de Gelo e Fogo", mas sim no bloco da escrita boa mas não maravilhosamente boa do tipo "ele saltou sobre a pedra com a lua a reflectir nos seus cabelos" (percebem? é complicado, eu sei). Mais 1 estrela em 1 para a escrita.
-Cenário/Lugar onde se passa o livro-
O livro passa-se em Cambridge Falls uma aldeia estranha e bela sem crianças e com segredos terríveis por desvendar. Também não há muito para se dizer sobre o local, uma vez que varia um bocado (desde o palácio da Condessa às cidades dos anões), mas no geral todos os lugares eram interessantes e intrigantes. Mais 1 estrela em 1 para o cenário.
-Ideia/Enredo-
Como é que nunca ninguém se tinha lembrado de pegar no tempo e no espaço, em crianças, num mau da fita e num pouco de magia, juntar tudo e escrever um livro? Por que é que ninguém se lembrou? Viagens no tempo. Quem não gosta disso? Magia. Quem não gosta disso? Irmãos e as suas aventuras. Quem não gosta disso? Criaturas demoníacas convocadas por uma mulher malvada. Quem não gosta disso? A ideia deste livro é das mais originais que alguma vez li e foi isso que me manteve preso à leitura. Quem não gosta disso? Obviamente 1 em 1 estrela para a ideia.
-Outros-
Os Guinchos. Oh, os Guinchos! Uma espécie de Dementors mas com espadas e que soltam gritos. E anões. Oh, os anões! Criaturinhas pequenas que estão simplesmente apaixonados pela actividade mineira. E livros que transportam as pessoas para outros lugares e outras alturas. E labirintos e magia e tudo tudo o mais. E mistério e romance e uma personagem maléfica que só apetece estrangular e sufocar até nunca mais se mexer (a Condessa, como é óbvio). E por falar em óbvio, 1 em 1 estrela para outros.

No total a soma dá cinco estrelas para este livro. E não, não estou a gozar. Este livro foi um dos melhores que já li. Agarrou-se de tal forma a mim que nunca mais o larguei. Li-o em três dias e só vos digo que simplesmente é genial. Apesar de ser para crianças... Não admira que tenha demorado 4 anos a escrever...

Tuesday 13 March 2012

A Guerra dos Tronos e A Muralha de Gelo (Crítica)

Publicados em Portugal pela editora Saída de Emergência, estes dois livros complementam-se um ao outro, visto que foram originalmente publicados em conjunto sob o título "A Game of Thrones". Fazem parte da série "Crónicas de Gelo e Fogo" que, correntemente, têm 10 livros em Portugal e 5 nos EUA e no Reino Unido. Provavelmente, esta separação deveu-se ao facto de o público português julgar um livro pela sua grossura (eu próprio, por vezes, faço isso). Antes de começar, devo acrescentar que A Guerra dos Tronos tem uma pontuação de 4.46 estrelas e A Muralha de Gelo de 4.54 e A Game of Thrones de 4.41. Passemos à crítica.


Os livros em si são demasiado complicados e complexos para apresentar uma sinopse completa. Por isso vou simplesmente copiar o que está no site da Saída de Emergência:
Quando Eddard Stark, lorde do castelo de Winterfell, recebe a visita do velho amigo, o rei Robert Baratheon, está longe de adivinhar que a sua vida, e a da sua família, está prestes a entrar numa espiral de tragédia, conspiração e morte. Durante a estadia, o rei convida Eddard a mudar-se para a corte e a assumir prestigiada posição de Mão do Rei. Este aceita, mas apenas porque desconfia que o anterior detentor desse título foi envenenado pela própria rainha: uma cruel manipuladora do clã Lannister. Assim, perto do rei, Eddard tem esperança de o proteger da rainha. mas ter os Lannister como inimigos é fatal: a ambição desta família não tem limites e o rei pode correr um perigo muito maior do que Eddard temia! Sozinho na corte, Eddard também se apercebe que que a sua vida nada vale. E até a sua família, longe no norte, pode estar em perigo. 
Uma galeria de personagens brilhantes dá vida a esta saga. Entre elas estão o anão Tyrion, a ovelha negra do clã Lannister; John Snow, um bastardo de Eddard Stark que, ao ser rejeitado pela madrasta, decide juntar-se à Patrulha da Noite, uma legião encarregue de guardar uma imensa muralha de gelo, para lá da qual cresce uma ameaça sobrenatural ao reino. E ainda a princesa Daenerys Targaryen, da dinastia que reinou antes de Robert Baratheon, que pretende ressuscitar os dragões do passado e, com eles, recuperar o trono, custe o que custar.


-Personagens-
Este livro é completamente diferente dos outros. Normalmente há uma mão-cheia de personagens num livro. Neste há quase cem personagens com cem nomes diferentes para decorar e cem histórias diferentes para seguir. No entanto, são as personagens que mantêm este livro vivo, que o fazem um livro tão épico e magnífico. Desde Eddard Stark e toda a sua família, passando por Cersei Lannister e os seus irmãos Tyrion e Jaime até Daenerys Targaryen e o seu irmão e marido e todo a sua horda de homens. Resumindo, 1 estrela em 1 para as personagens. Uma coisa que eu achei muito útil nestes livros foram as árvores genealógicas de todas as casas principais com quase todas as personagens que nos guiam caso nos percamos (no entanto acho que também as deviam ter colocado na Muralha de Gelo).
-Escrita-
A escrita de George R.R. Martin é de tal forma perfeita e bela que nos transporta para os locais e os momentos que ele retrata. Conseguimos imaginar tudo o que ele escreve, desde o pequeno pormenor da espada até à mais sangrenta batalha. Devo avisar, no entanto, que ao longo do livro existem algumas asneiras (!!!) e cenas sexuais (!!!), daí não aconselhar este livro a menores de 14 anos e apenas para pessoas que não se importem com estas passagens. No entanto, 1 estrela em 1 para a escrita.
-Cenário/Lugar onde se passa o livro-
Mais uma vez os cenários neste livro são totalmente... incríveis. George criou o seu próprio mundo e consegue apresentá-lo aos leitores tão bem que parece um lugar real. Winterfell, a cidade no norte; Porto do Rei, a capital do reino; o Ninho da Águia (o meu lugar favorito), a cidade governada por Lysa, irmã de Catelyn, etc. São tantos os lugares que seria impossível dizê-los todos. E outra coisa que eu achei muito útil nestes livros são os mapas no início e no fim, muito bem feitos e muito práticos. Outra vez, 1 estrela em 1 para os cenários/lugares onde se passa o livro.
-Ideia/Enredo-
Este livro é uma mistura de magia com guerra e um pequeno toque de zombies (sim, zombies) tudo misturado e atirado para um reino medieval governado por réis e rainhas poderosos e gananciosos. O enredo e a ideia em volta do qual este livro foi escrito é magnífico e maravilhosamente surpreendente. Mais uma vez, 1 em 1 estrela para a ideia/enredo.
-Outros-
Outra coisa que mantém o leitor totalmente concentrado na leitura deste livro e a querer virar as páginas são as reviravoltas e as surpresas espalhadas pela história. George R.R. Martin está correcto ao dizer, no seu livro, "não confies em ninguém" porque ter confiança, neste mundo, pode ser fatal (literalmente). Ninguém  é quem parece ser, todos se escondem atrás de máscaras. Por isso, 1 estrela em 1 para os outros.


Concluindo, este livro merece e tem, para mim, 5 estrelas em 5 e é um livro excelente. Leiam, re-leiam e voltem a ler porque vai-vos transformar numa pessoa mais culta.


O Inverno está a chegar :)
(na verdade está quase a acabar...)
(mas quem leu o livro compreende)
(ou quem viu a série)


Até à próxima!


P.S.: estou agora a ler O Despertar da Magia e já li A Fúria dos Reis, por isso esperem uma crítica dentro dalguns dias. Só para saberem, estou a adorá-los e estou ansioso para ler a série toda.

Monday 12 March 2012

Diário de Anne Frank (Crítica)

Acabei de ler o Diário de Anne Frank, escrito, obviamente, pela Anne Frank, durante o tempo da Segunda Guerra Mundial. Anne Frank era uma rapariga judia com pais judeus que se viu obrigada a "mergulhar" após a situação da guerra se ter agravado. Vivia na Holanda, após ter fugido da Alemanha, e quando as leis impostas aos judeus começaram a aumentar, teve de fugir de novo. Então foi viver para um "anexo" da empresa onde trabalhava o pai. Aí viveu dois anos, juntamente com a família van Daan (três membros), a sua família (mais três membros) e um dentista chamado Dussel.
Aqui vai a minha crítica baseada nos meus parâmetros:
-Personagens-
Como é óbvio, tive de transportar os meus parâmetros (feitos para um livro normal) para um diário, uma vez que num diário ninguém descreve de uma ponta à outra uma pessoa e sendo uma história real, as pessoas não se foram "transformando" ao longo do livro. E por isso, tendo em conta este factor, dou 1 estrela às personagens neste diário.
-Escrita-
Aqui não foi preciso modificar os meus parâmetros, uma vez que a escrita da Anne Frank é tão perfeita. Ela escreve de uma maneira fluída, descontraída, e ao mesmo tempo tão bela e inspiradora que toca qualquer um. No início do diário, a escrita era simples, mas mesmo assim magnífica para uma rapariga de 12/13 anos. Mais para o fim, quando ela se tornou numa adolescente apaixonada, começou a descrever melhor como achava a Natureza bonita, como o Sol era tão importante e como as flores eram tão belas. Normal, para uma rapariga apaixonada. E foi desenvolvendo a sua escrita, ao longo do diário. Não admira que o seu sonho seja ser escritora. Então, em resumo, mais 1 estrela para a escrita. (já tem duas)
-Cenário/Lugar onde se passa o livro-
Como é óbvio, o Diário de Anne Frank passa-se durante a Segunda Guerra Mundial e permite-nos ver os "bastidores" desta grande guerra pelos olhos de uma adolescente, sem fazer grande referência à guerra, sem a dramatizar tanto. Existem livros que contam tudo sobre a guerra: quais os armamentos usados, como foram as batalhas, etc. Este diário não. Conta-nos a vida durante a guerra e, claro, merece mais 1 estrela. (já tem três)
-Ideia/Enredo-
Claro que este é um daqueles livros que nos mantém pegados até à última palavra, que nos faz querer virar a página. A vida de Anne Frank era, sem dúvida, monótona, uma vez que vivia isolada do mundo, num anexo, a viver com pessoas de quem não gostava (excepto o pai, o Peter van Daan e por vezes a Margot). No entanto, é tão interessante e curioso pesquisar a sua vida através do seu diário que queremos saber sempre mais e mais. E as pequenas histórias no anexo, os problemas, as discussões, os dramas, a ironia, a felicidade, a simplicidade e a humildade. Tudo isto contribui para que o enredo mereça 1 estrela.
-Outros-
Como já referi acima, Anne Frank conta-nos as histórias no anexo, a sua vida aí. E isto encaixa na categoria de Outros, uma vez que se desvia quase da história principal. E as pequenas "side stories" (desculpem o estrangeirismo) são extremamente aliciantes ao leitor. Por isso, mais 1 estrela.

Ora, fazendo as contas, o Diário de Anne Frank atinge a categoria de 5 estrelas. É, sem dúvida, excelente. "leiam, re-leiam e voltem a ler porque vai-vos transformar numa pessoa melhor".


Com isto acabo esta crítica, até à próxima!

Sunday 11 March 2012

Eu como livros... (Nom nom nom)

Eu vejo que todos os bloggers começam sempre com um post a dizer 'Olá' e eu pensei: 'Bem, porque não? Para cativar leitores convém ser simpático'. Então aqui está o meu post a dizer 'Olá':

                              OLÁ!
Pronto, já está. Olá!
Não, estava a gozar. Antes de começar a 'bloggar' tenho de explicar quem sou e o que vou fazer.
O meu nome é 'Book Terminator', o 'Devorador de Livros'. Podem perguntar por que é que o meu nome está em inglês se sou português. O facto é que eu tenho outro blog, em inglês, por isso decidi ter um nome em inglês.
Como provavelmente já devem ter adivinhado, eu gosto de ler. Mas quando digo gosto, é porque gosto. Sou capaz de abrir um livro e ficar embrenhado nele durante horas a fio. Isto se o livro me agradar.
Por falar em agradar, este blog não vai servir simplesmente para dizer que li um livro. Não senhora! Neste blog vou fazer as minhas críticas aos livros, dizer se gostei ou não gostei, o que desgostei, o que achei das personagens, da escrita, da ideia, do enredo, das reviravoltas, dos cenários... Vou dizer se acho que vale a pena ou não. E por falar em dizer se acho que vale a pena ou não, os meus parâmetros de julgamento (ui! que profissional! parâmetros de julgamentos) são com estrelas, ou seja:
1 estrela para as personagens (se gosto das personagens o livro leva mais uma estrela, se não, menos uma)
1 estrela para a escrita (se é boa, uma estrela, se está horrivelmente mal escrito, menos uma)
1 estrela para a ideia/enredo (se é uma boa ideia e se nos mantém pegados ao livro, uma estrela, se não, menos uma)
1 estrela para o cenário (se o livro tem um cenário/local interessante mais uma estrela, se não, menos uma)
1 estrela para outras coisas (reviravoltas, frases que gostei, momentos que gostei, etc.)

E assim tenho a minha classificação:
se o livro tem 5 estrelas (excelente): leiam, re-leiam, e voltem a ler porque vai-vos transformar numa pessoa melhor
se o livro tem 4 estrelas (magnífico): leiam, é bom, vão adorar
se o livro tem 3 estrelas (está no limbo, é bom): leiam se quiserem. Não tem qualquer efeito secundário
se o livro tem 2 estrelas (mau): aconselho a não lerem porque... não leiam, simplesmente
se o livro tem 1 estrela (horrível): meu Deus! Destruam este livro! Efeitos secundários: dor horrível nos olhos após a leitura, possíveis danos cerebrais, poderá ter que aprender a ler outra vez. Tratamento: procure um livro cinco estrelas e leia

Este é o meu sistema. E a partir daqui vou começar a criticar livros e a atribuir estrelas.
(Se quiserem visitem a minha conta no Goodreads para saber o que ando a ler e o que quero ler: http://www.goodreads.com/user/show/7685691-pedro)