Tuesday 19 March 2013

O Punhal do Soberano - Opinião

Sinopse:
Fitz mal escapou com vida à sua primeira missão como assassino ao serviço do rei. Regressa a Torre do Cervo enquanto recupera do veneno que o deixou às portas da morte, mas a convalescença é lenta e o rapaz afunda-se na amargura e dor. O seu único refúgio será a Manha, a antiga magia de comunhão com os animais que deve manter em segredo a todo o custo. Enquanto recupera, o Reino dos Seis Ducados atravessa tempos difíceis com os ataques sanguinários dos Navios Vermelhos. A guerra é inevitável e preparam-se frotas de combate para enfrentar o inimigo, mas o Rei Sagaz não viverá por muito mais tempo. Sem os talentos de Fitz, o reino poderá não sobreviver. Estará o assassino real à altura das profecias do Bobo que indicam que o rapaz irá mudar o mundo?

Opinião:
Depois de ter ficado muito surpreendido com a mestria de Robin Hobb no "O Aprendiz de Assassino", não conseguia esperar para ler o segundo livro e acabei inclusive por comprar os outros três que completam esta saga. Digo já que adorei este livro mas não tanto como o primeiro. Talvez porque o primeiro foi o que me introduziu ao mundo de Hobb e trazia-me surpresas a cada virar de página. Este, por ser o segundo, lança-nos mais uma vez para um mundo que já conhecemos com personagens que também já conhecemos. Mas, mesmo assim, este é um dos melhores livros de fantasia que já li.
Continuamos a seguir, obviamente, a história de FitzCavalaria Visionário que no último livro ficou às portas da morte graças a um envenenamento por parte de Kettricken que pensava que Fitz queria matar o irmão, tudo por causa de Majestoso. Fitz, neste livro, começa a entrar na puberdade/adolescência, aquele momento da vida tão confuso e perigoso e que Robin Hobb conseguiu captar de uma forma impressionante. A sua paixão por Moli cresce a cada minuto que passa mas, no entanto, vê-se proibido de falar ou encontrar-se com ela, tudo devido aos mexericos da corte que iriam ver Moli como uma plebeia casada com um bastardo e sem qualquer dignidade. Depois temos Majestoso, a personagem que todos adoramos odiar, a personagem que nos faz querer arrancar as páginas do livro mas que não deixa de ser interessante e astucioso, conseguindo estar um passo à frente de Fitz, humilhando-o e rebaixando-o. A seguir Veracidade e ele é das minhas personagens favoritas. Preocupa-se por Fitz e trata-o como seu filho, odeia Majestoso e quer a todo o custo manter a paz no reino que, apesar de ainda não ser seu, é mais dele do que de Sagaz. E no meio de tantas ocupações, entre as quais treinar Fitz no Talento para que este o possa ajudar durante o Verão na luta contra os Navios Vermelhos, Veracidade não consegue arranjar espaço na sua vida para a pobre Kettricken, sua fiel esposa, que só quer passar mais tempo com o seu marido.
Kettricken é também bastante interessante e não conseguimos deixar de sentir empatia por ela. Sempre cresceu com os ideais de que o rei é um Sacrifício cujo dever é trabalhar e assegurar o bem-estar do povo, independentemente do que aconteça. Mas agora, atirada para um cultura diferente onde as princesas e rainhas ficam sentadas nos quartos a coser e a conversar, sente-se triste e sozinha e quando assistimos aos seus momentos de triunfo não conseguimos conter um grito de orgulho por ela. A personagem mais misteriosa e impressionante foi, sem dúvida, o Bobo que aparece poucas vezes ao longo do livro mas tem sempre uma presença teatral e misteriosa, ditando profecias e relatando histórias que escondem segredos mais ocultos.
Para mim, e sei que isto vai chatear algumas pessoas, a personagem que menos me cativou foi Lobito e os capítulos em que aparecia eram os mais aborrecidos. Não creio que acrescento algo de importante ou valioso para a história, parece uma personagem que foi atirada para ali só para fazer os leitores lembrarem-se da Manha. Certo que teve os seus momentos, principalmente quando salvou Fitz nas lutas contra os Forjados, mas por enquanto ainda não me conseguiu cativar. Por outro lado, os capítulos mais interessantes e que mais ansiava por ler eram os que envolviam a Moli e que foram, infelizmente, poucos. Eram os mais divertidos pois podíamos ver o quão acanhado e introvertido Fitz é quando está com a Moli.
Em suma, foi um livro que gostei bastante, sem dúvida, mas que não conseguiu superar o seu antecessor. Agora mais três para acabar a saga e pelo que vejo nas capas, consigo prever que vão haver uns quantos dragões à mistura. Robin Hobb ataca-nos mais uma vez com a sua escrita descritiva e com pouco diálogo mas que se revela rica e interessante com os seus constantes monólogos interiores. Estou ansioso pelos próximos!

8 estrelas, Excede as Expectativas

Até à próxima e... boas leituras!

Sunday 10 March 2013

20 Coisas Que Eu Odeio (Versão Literária!) - Tag #4

Mais uma tag e, mais uma vez, vem adaptada do Youtube só que desta vez não vem da comunidade booktube mas sim de todas as comunidades, eu simplesmente me limitei a adaptá-la para a versão literária. No que consiste esta tag? Muito simples: basta dizer 20 coisas que odiamos (relacionadas, obviamente, com literatura e livros). Aqui vamos nós.

O melhor livro, tipo, de sempre

(Spoilers: vão ver muitas vezes a saga Twilight como exemplo)

1- Quando a personagem principal não faz nada o livro todo.
Uma personagem para ser principal tem de ser uma personagem activa que participa na maior parte de toda a acção. Agora, quando a personagem principal não faz nada e espera que os outros façam o resto, simplesmente não consigo aturar essa personagem. Exemplo óbvio: Bella da saga Twilight que é transportada de um lado para o outro pelo seu namorado, não faz nada os livros todos e quando há uma luta ou faz asneira ou fica a olhar.

2- Triângulos amorosos.
Ao contrário do que muita gente pensa, um triângulo amoroso não é fácil de se fazer e creio que é por isso que o mercado literário se encontra infestado com livros de triângulos amorosos (t.a.) horríveis e de meter dó. Para um t.a. ser bom tem de haver muito jogo psicológico e não pode ser evidente logo à primeira vista. Um exemplo de um bom t.a. é no HP em que ao longo da saga vemos um t.a. bastante dissimulado (Ginny-Harry-Cho) e um mau exemplo de um t.a. é, again, na saga Twilight em que nos esfregam na cara durante quatro livros um t.a. horrível entre o Edward, a Bella e o Jacob. Assim sendo, eu não odeio completamente os t.a., simplesmente os que são mal feitos (a maioria).

3- Quando a premissa do livro é esquecida para dar lugar a um romance remeloso.
Mais uma vez, adivinhem o exemplo. Twilight. Vampiros? So far so good. Lobisomens? Even better. Uma guerra entre duas raças mitológicas e brutais? Quero ler esse livro! E depois começamos a ler a saga e vemos espalhado ao longo de 400 páginas por livro um romance horrível, controlador e psicótico que faz o aspecto fantástico da guerra cair por água abaixo. Podia ter funcionado tão bem mas acabou tão mal...

4- Twists que o autor pensa que são excelentes mas que são uma grande porcaria.
"My milkshake brings all the boys to the yard
and they're like: 'it's better than yours',
and damn right, it's better than yours!
I could teach you, but I'd have to charge."
Depois de tantos anos e depois de tantos livros publicados é quase (se não é mesmo) impossível ter uma ideia completamente original por duas razões: já foi tudo feito ou a nossa ideia é tão diferente e revolucionária que repulsa os leitores. Por isso é normal que os autores da era contemporânea decidam dar os seus twists a velhas ideias. E isto pode resultar muito bem (como no caso dos livros da Jackson Pearce que pegou em contos de fadas e deu-lhes um twist mais sombrio) ou muito mal como, claro, no Twilight em que a senhora Stwphanie decidiu pegar nos vampiros (seres muito bem conhecidos entre todos) e pô-los a brilhar ao sol e fê-los vegetarianos. Não resultou.

5- Frases curtas e pequenas.
Uma das piores coisas que pode acontecer num livro é quando é todo escrito com frase pequenas e curtas. Não sei o que passa pela cabeça dos autores mas quando isto acontece, faz com que o livro pareça estúpido. Exemplo (e desta vez não é o Twilight): "Ele corria pelo corredor. Sentia a alcatifa macia debaixo dos pés. Os homens com os gorros corriam atrás deles. Os olhos não se viam." Que raio?! Não podia ficar tudo numa só frase? "Ele corria pelo corredor sentindo debaixo dos pés a alcatifa macia e ouvindo os passos abafados dos homens que corriam atrás dele, os gorros lançando sombras que escondiam os olhos". Muito melhor, não acham?

6- Pontos de exclamação durante uma descrição.
Juntamente com as frases pequenas, isto é também das piores coisas que um livro pode ter e quando os dois se juntam o livro vai parar ao "monte-de-jornais-para-acender-a-lareira". Não suporto ver pontos de exclamação na descrição porque parece que força uma ideia no leitor e faz com que o livro pareça infantil. Exemplo: "Olhou em volta e na parede estava um quadro azul!" Qual é a ideia? Não podia ficar lá um ponto final. E, se querem saber, já vi as frases pequenas e os pontos de exclamação num só livro: "O Espião Português" de Nuno Nepomuceno, vencedor do concurso Book.it de 2012.

7- Quando os autores fazem as personagens fazer coisas infantis.
Se as personagens são adolescentes ou adultas, porque razão estão elas a deitar a língua de fora a outras pessoas? Alguém me esclareça.

8- Personagens bipolares.
Uma perfeita descrição do Edward Cullen
Quando leio livros com personagens que estão constantemente a mudar de sentimentos penso que o autor estava bastante indeciso quando estava a escrever. Um exemplo perfeito é o Edward da saga Twilight (duh) que pode estar a sorrir muito feliz mas ai da Bella que se atreva a tocá-lo na mão! O Edward passa-se e ainda se transforma em purpurina!

9- Descrição em demasia.
Isto é um grande problema porque podem afastar muitos leitores. Há leitores (e este é o meu caso) que começam a ficar confusos quando o autor descreve demasiado um local ou coisa. Quando se põe a descrever tudo pormenor, eu fico perdido. Deixei os leitores imaginar certas coisas por si mesmos, não é preciso estar a dizer que a brisa fazia o mar ondular levemente, todos sabem que isso acontece.

10- Quando não dizem quem está a falar.
Para os autores que fazem isto, dou-vos já a dica de que, depois de uma fala, convém dizer quem é que a disse porque quando põe uma página cheia de diálogo e não referem quem fala, isso pode confundir os leitores. Tudo bem quando estão apenas duas personagens a falar, mas se há mais do que duas, nós, os leitores, não somos videntes para adivinhar quem é que está a falar de entre três ou mais personagens.

11- Capítulos muito curtos e capítulos muito grandes.
Para mim (e isto varia de pessoa para pessoa) um capítulo deve ter entre 10 a 20 páginas. Menos do que isso é ridiculamente pequeno e faz o livro parecer simples e infantil, mais do que isso é ridiculamente grande e cansa o leitor por duas razões: todos nós adoramos o sentimento de acabar um capítulo e todos gostamos de parar de ler no início de um capítulo (parar a meio de um faz com que me esqueça do que se está a passar).

12- Quando o enredo anda em círculos.
A pior frase que alguém pode pôr num livro é "Voltamos à estaca zero" porque quando isto aparece sabemos que as 200 páginas que acabámos de ler não serviram para nada e as 200 páginas que se vão seguir vão ser basicamente uma repetição das que acabámos de ler e parece que os autores fazem isto só para fazer os livros maiores de maneira a parecerem mais inteligentes. É ridículo.

13- Quando as personagens têm nomes impronunciáveis e ridículos.
"Que nome hei-de dar a esta personagem? Já sei! Vai-se chamar Tgreingagttuangiao'agiangianfi Taarhsdvnshbfgpsahf. E a esta? Tive uma ideia! Vou fechar os olhos e carregar em letras ao calhas e tada! Já está. Vai-se chamar Uiddggkhgfswnaf849162541dghji327rjnhssfn. Perfeito."
É preciso explicações?

14- Quando as capas não combinam com a história.
Isto é o que eu penso que se passa na cabeça dos designers das capas quando estão a fazer uma capa para um livro: "Ora bem então este livro é sobre uma rapariga que consegue ler os pensamentos das outras pessoas e subitamente é raptada por uma corporação malvada. Bora pôr uma gaja num vestido enorme e com um ar deprimido. Acho que isso resume muito bem o que se passa neste livro." E aqui está explicado o processo produtivo que ocorre aquando do design de uma capa.

15- Quando a meio de uma saga decidem, sabe-se lá porquê, mudar a capa because why not?
Some men just want to watch the world burn
Estamos nós muito bem a ler o 6º livro numa saga quando vamos à net e o que é que descobrimos? O 7º está para sair e foi revelada a capa. E adivinhem o que acontece. A capa não tem nada a ver e fizeram novas capas para os outros livros because fuck you, that's why. E agora vais ter 6 livros em tom de preto na tua estante e depois um 7º rosa choque que combina maravilhosamente com os outros livros.

16- Erros.
Não os suporto. Se um livro foi publicado é porque passou pelas mãos de um revisor e portanto todos os erros tipográficos devem ter sido eliminados. Mas não, vamos deixar os leitores jogar ao jogo "encontra o erro" porque faz a leitura muito mais divertida. Se não conseguem detectar os erros só a ler então copiem o livro para o Word porque, caso não sabem, há um verificador de ortografia que vos podia dar um jeitanço.

17- Quando o autor troca personagens.
No primeiro livro foi a personagem A que matou a personagem B mas no segundo vamos fazer com que tenha sido a personagem C só para confundir os leitores um bocadinho.

18- Quando os autores não querem usar asneiras e por isso arranjam palavras "substitutas" e ridículas.
Então temos a personagem principal que é um anjinho e depois a antagonista. Agora temos aqui um diálogo maravilhoso entre a personagem principal e um amigo: "-O que achas dela? - Pergunta o amigo. - Eu acho que é uma dama que vai à noite para a esquina vender o corpo a homens desesperados".
Porque escrever "prostituta" (ou o equivalente em calão "p**a") is too mainstream.

19- Quando ninguém morre.
Life's a bitch e todos sabemos portanto se vais pôr as personagens no meio de uma guerra é simplesmente demasiado ridículo que nenhuma delas morra. Autores, não tenham medo de matar personagens. As mortes são fantásticos plot twists e toda a gente gosta delas.

20- Finais inconclusivos.
Se o livro é um stand-allone (ah! ah! forever alone!) ou o último de uma saga, por favor dêem-lhe um final decente em que todas as pontas estão atadas porque se isso não acontece parece que aquele fim é apenas um intervalo num filme e os leitores ficam frustrados e atiram o livro para o "monte-de-jornais-para-acender-a-lareira".

Estas são 20 coisas que eu simplesmente odeio na literatura. Digam-me quais as coisas que não suportam num livro nos comentários ou façam um post no vosso blog. Não vou passar a tag a ninguém em concreto (*cof*Fiacha*cof*Maria Rita*cof*Mónica*cof*) portanto passo a tag a todos vocês! :)

Até à próxima e... boas leituras!

the end.

Friday 1 March 2013

O Triunfo dos Porcos - Opinião

"Os animais lá fora olharam dos porcos para os homens;
dos homens para os porcos e
de novo dos porcos para os homens
mas já não havia qualquer diferença"

Sinopse:

Publicado pela primeira vez em 1945, O Triunfo dos Porcos transformou-se na clássica fábula política deste século. Acrescentando-lhe a sua marca pessoal de mordacidade e perspicácia, George Orwell relata a história de uma revolução entre os animais de uma quinta e o modo como o idealismo foi traído pelo poder, pela corrupção e pela mentira.

Opinião:
Já tinha ouvido falar deste livro inúmeras vezes e sabia que era um clássico americano muitas vezes lido nas escolas dos EUA e por isso quando me deparei com ele na biblioteca da minha escola, decidi lê-lo. Devo dizer que esta tradução do título (o título original é "Animal Farm" o que faz muito mais sentido depois de ler o livro) e a capa (que é ridícula mas que também faz sentido depois de ler o livro) me deixaram um pouco desapontado mas visto que é um livro pequeno, lá o requisitei.
Confusos com o excerto que coloquei em cima e com a sinopse? Nada temam! Eu estou aqui para vos salvar. O excerto que está ali no topo é, na verdade, o último parágrafo do livro. Agora não entrem em pânico por causa dos spoilers porque aviso-vos que neste livro, a história nada interessa. A mensagem que transmite é mais importante. E para aqueles que entram neste livro sem qualquer ideia do porquê de ter sido escrito ou sem saber a mensagem, vai sair dele muito confuso e zangado porque, resumo simples, este livro conta a história de uns animais de uma quinta que, aparentemente, conseguem falar e que se revoltam e expulsam os humanos da quinta e tomam conta dela. Mas de entre todos estes animais, os mais respeitados são os porcos que são considerados mais inteligentes e com mais espírito de liderança e depois do mais velho e sábio porco ter apelado a uma revolta por parte dos animais e de ter morrido, dois porcos, Snowball e Napoleão (percebem agora o chapéu do porco na capa?), assumem o controlo. Major, o tal porco sábio que morre, diz que os animais são escravos e subjugados à vontade dos Homens e que estes devem ser eliminados e toda a Inglaterra deve passar a ser governada pelos animais. No entanto as coisas não correm da melhor forma.
Este é um livro que deve ser lido tendo em conta a sua mensagem porque é, sem sombra de dúvida, uma crítica directa e uma sátira ao comunismo. É uma oposição ao regime de Stalin cujo governo atingia o seu apogeu aquando da escrita e publicação deste livro. Ao longo de "O Triunfo dos Porcos", vemos a ascensão destes animais que seguem Napoleão e Snowball (que mais tarde é derrotado por Napoleão) e o quão ignorantes eles são. Boxer, um cavalo, tem duas máximas que ele segue: "Eu trabalharei mais" e "Napoleão tem sempre razão" e por todas as coisas que Napoleão (ou Squealler, o seu porta-voz) desminta e por todas as mentiras que ele diz, os animais seguem-no sempre. No início os animais escrevem uns mandamentos que resumem a teoria do Animalismo (em que os animais são superiores) mas para os animais mais ignorantes, estes mandamentos são reduzidos para uma máxima: "quatro patas bom, duas patas mau", ou seja, aqueles que têm 4 patas (os animais) são amigos, os que têm 2 (Humanos) são inimigos. Dois dos mandamentos são "nenhum animal deve dormir numa cama" e "nenhum animal deve beber álcool" mas como os porcos são corruptos e mentirosos, os mandamentos são "alterados" para "nenhum animal deve dormir numa cama com lençóis" e "nenhum animal deve beber álcool em excesso" após eles começarem a praticar estas acções.
Resumindo, um livro excelente e que serve como uma crítica perfeita ao comunismo e aos factores que fazem com que esta política não funcione. Recomendo: é uma leitura curta, interessante e que no entretém. 8 estrelas em 10, um Excede as Expectativas.

Até à próxima e... boas leituras!